terça-feira, 30 de agosto de 2016

Governança Corporativa

O que é Governança Corporativa?
Segundo o IBGC, Instituto Brasileiro de Governança Corporativa:

Governança Corporativa é o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas.

As boas práticas de governança corporativa convertem princípios básicos em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor econômico de longo prazo da organização, facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para a qualidade da gestão da organização, sua longevidade e o bem comum.

Princípios Básicos
A Governança Corporativa é pautada em quatro princípios básicos:

Transparência - Consiste no desejo de disponibilizar para as partes interessadas as informações que sejam de seu interesse e não apenas aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos. Não deve restringir-se ao desempenho econômico-financeiro, contemplando também os demais fatores (inclusive intangíveis) que norteiam a ação gerencial e que condizem à preservação e à otimização do valor da organização.
Equidade - Caracteriza-se pelo tratamento justo e isonômico de todos os sócios e demais partes interessadas (stakeholders), levando em consideração seus direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas.
Prestação de Contas (accountability) - Os agentes de governança devem prestar contas de sua atuação de modo claro, conciso, compreensível e tempestivo, assumindo integralmente as consequências de seus atos e omissões e atuando com diligência e responsabilidade no âmbito dos seus papeis.
Responsabilidade Corporativa - Os agentes de governança devem zelar pela viabilidade econômico-financeira das organizações, reduzir as externalidades negativas de seus negócios e suas operações e aumentar as positivas, levando em consideração, no seu modelo de negócios, os diversos capitais (financeiro, manufaturado, intelectual, humano, social, ambiental, reputacional, etc.) no curto, médio e longo prazos.

Veja abaixo uma representação visual do Sistema Empresarial que Incorpora estruturas de Governança Corporativa:


 Nas próximas postagens, detalharemos como é a Governança Corporativa em Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação - a Governança em TI.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Sistemas de e-Business Funcionais

São Sistemas de Informação que auxiliam a empresa nas suas funções organizacionais. Destacam-se dentre eles:

Sistemas de Marketing

Um sistema de marketing é uma abstração de elementos selecionados de grande número de possibilidades. Nossa definição de sistema de marketing é:
Um sistema de marketing é um conjunto de instituições e fluxos significativos que liga as organizações a seus mercados.
Começaremos pressupondo uma organização que produza um único produto para um único mercado final. Poderia ser a Companhia Polaroid quando inovou sua máquina de fotografia instantânea; a Volkswagen quando oferecia um automóvel; ou a Northwestern Mutual Life quando oferecia uma apólice de seguro. Os dois elementos básicos do sistema de marketing são uma empresa e um mercado. Esses dois elementos são ligados por quatro fluxos principais:
A empresa envia:
  1. Bens e serviços; e 
  2. Comunicações para o mercado.
Em troca, a empresa recebe:
  1. Dinheiro; e
  2. Informação. 

Manufatura Integrada por Computador

A manufatura integrada por computador é um de tantos conceitos avançados que abrangem tecnologias modernas de manufatura, bem como outros conceitos de manufatura como Justo a tempo, qualidade total, teoria de restrições, etc. O realmente importante não é dar uma definição ao conceito, senão entender que se trata de uma forma de trabalho na qual todas as partes que intervêm para o desenvolvimento de um produto estão focadas a conseguir a meta de uma organização.
Sem importar quão eficientes sejam as operações de corte, montagem e movimento de materiais, enquanto não exista uma boa coordenação e planejamento não existirá real eficiência. A tecnologia CIM que melhora a administração da manufatura são os sistemas MRP II (manufacturing resource planning) ou planejamento de insumos de manufatura e, mais recentemente, JIT (just in fraude) ou justo a tempo.
O MRP II foi chamado o sistema nervoso central da empresa manufatureira. Conteúdos nestes sistemas encontram-se os módulos de software que planejam e organizam as operações de manufatura, permitem explorar melhores alternativas para a produção e os insumos, monitorando se as operações se ajustam ao plano prévio e permitem projetar resultados – inclusive financeiros. Diz-se que nenhum dos sistemas atualmente instalados de CIM que tenha o MRP II o usa a cabalidade, já que sua capacidade de manejar informação é demasiado elevada. A importância destes sistemas é óbvia; através dos dados eles geram, coletam e administram, estabelecendo e mantendo contatos com todas as locações e escritórios na empresa.

Sistema de Informação Financeira

Sistemas de Informações Financeiras são sistemas que ajudam gerentes e diretores financeiros a compreender e atuar no processo de financiamento, de gestão financeira, de uma empresa, na alocação e controle de recursos financeiros.
Incluem a administração de fundos, de títulos, administração de caixa, de investimentos diversos, orçamento de capital, previsão e planejamento financeiros.
Um sistema de informação financeira refere-se a um sistema que coleta e analisa dados financeiros para permitir que uma empresa para fazer decisões financeiras. Ele permite a uma empresa para executar avaliações para as contas a receber, contas a pagar e contabilidade geral. O sistema normalmente é composto por três componentes principais: contabilidade, que registra as transações financeiras e produz demonstrações financeiras; gestão de fundos, que controla as despesas gerais, e de controle, que acompanha as receitas e despesas com base nas necessidades de comunicação específicas, como por projeto. O módulo de contabilidade geralmente é a parte central de um sistema de informação financeira.
Estes Sistemas estão intimamente relacionados aos Sistemas de Informação Contábeis, de forma que, a depender do tamanho da empresa, um ou outro é adotado como principal englobando funcionalidades do outro. à medida que o empreendimento cresce e suas funções de administração e controle se especializam, a tendência é que SI’s Financeiros e SI’s Contábeis se individualizem, porém, mantendo-se integrados.

Sistemas de Informações Contábeis

A contabilidade tem sido considerada, ao longo dos tempos, como um dos melhores instrumentos de controle. A ausência da contabilidade corresponde à falta de controle numa entidade. Por esse motivo, a contabilidade tem sido utilizada como um mecanismo importante no auxílio do administrador em todas as fases do processo administrativo.
Com a intensificação da competitividade e com o recente processo de globalização, os gestores de empresas estão contando cada vez mais com os relatórios contábeis em busca de informações que possam ser úteis para o gerenciamento empresarial. Os Sistemas de Informação Contábil são uma importante ferramenta no que diz respeito ao fornecimento de informações aos usuários internos e também externos à empresa.
A função da Contabilidade é acompanhar as modificações do patrimônio de uma entidade através do registro, da ordem, da demonstração, da análise e do planejamento.Os demonstrativos contábeis devem ser elaborados de acordo com cada necessidade e interesse dos diferentes grupos de usuários. São eles:
Os usuários externos – fornecedores, clientes, concorrentes, governos, bancos, financiadores, economistas, investidores, auditores externos, entre outros.
Concentram-se em questões mais diversas dos relatórios contábeis. Estão interessados principalmente em:
  • Desempenho econômico-financeiro; e
  • Grau de solvência da empresa para que possam concluir se ela apresenta aptidão de honrar os seus compromissos ou se investir nela seria um negócio viável.
Os usuários internos – administradores, sócios, acionistas, proprietários, diretores, e executivos dos mais variados escalões. Focam suas atenções em aspectos mais específicos das informações produzidas pela contabilidade. O interesse desse grupo vai mais além e necessita de demonstrações mais detalhadas e que propiciem a uma análise com um maior grau de profundidade. Portanto, são os principais usuários da contabilidade, pois, eles são os responsáveis pelos rumos que tomarão a empresa.
No processo de captação e processamento de dados e de produção de informações, os Sistemas de Informação Contábil (SIC) constroem um canal de comunicação com o ambiente organizacional no qual está inserido e com o ambiente externo.
Os produtos gerados pelos SIC’s auxiliarão os diversos interessados na compreensão do desempenho organizacional e das ações gerenciais.
Os aspectos da gestão contábil, tais como: receitas, despesas, orçamentos, investimentos, recursos em caixa, estoques, contas a receber, contas a pagar, lucro/prejuízo, são exemplos de informações produzidas pelos SIC’s. Cada uma dessas áreas – e várias outras – representam subsistemas de um SIC, os quais, atuando de forma integrada, fazem com que os objetivos do SIC sejam alcançados.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

O que é e-commerce?

E-Commerce é a abreviação da expressão Eletronic Commerce, que significa comércio eletrônico. O e-commerce é um modelo de comércio que utiliza como base plataformas eletrônicas, como computadores, smartphones, tablets e etc. Basicamente, trata-se de todo tipo de comercialização de bens comerciais através de dispositivos eletrônicos.
O e-commerce nasceu com o surgimento da internet, facilitando todo o processo de compra e venda. No início, apenas pequenos produtos e valores eram vendidos via e-commerce (livros, cds, dvds e etc), mas hoje em dia até mesmo os produtos mais caros do mundo são negociados através do comércio eletrônico, como iates, mansões, aviões, obras de arte, entre outros produtos de luxo. O e-commerce difere-se do e-business porque este último é a negociação online, sendo que após a negociação pode ou não haver uma transação comercial (compra e venda).

Tipos de e-commerce

Os negócios que utilizam e-commerce podem ser divididos em B2B (Business to Business) ou B2C (Business to Consumer), sendo que a diferença entre eles é que o primeiro é utilizado majoritariamente entre empresas e o segundo é mais utilizado nas relações entre empresas e clientes.  
B2B

engloba todas as transacções eletrónicas efetuadas entre empresas. O comércio B2B desenvolve-se, basicamente, em três grandes áreas: o e-Marketplace (as empresas se reúnem basicamente com o objetivo de estabelecer relações comerciais entre si, seja como comprador, seja como vendedor); o e-Procurement (plataformas eletrônicas que tem o objetivo otimizar a cadeia de fornecimento, através das interações com as centrais de compras dos seus fornecedores); e o e-Distribution (plataformas eletrônicas concebidas para integrar empresas com seus distribuidores).

B2C

Basicamente corresponde ao tipo de relação entre empresa/organização e consumidor final. Este tipo de relação pode ser frequente e dinâmico ou esporádico e pontual, dependendo do tipo de CRM que a entidade prestadora do bem/serviço praticar.

Processos de e-commerce

As nove categorias essenciais de processos de e-commerce requeridas para a operação ou gerenciamento bem-sucedido das atividades de e-commerce consistem em:
  • Controle de acesso e segurança
  • Perfilamento e personalização
  • Gerenciamento de busca
  • Gerenciamento de conteúdo
  • Administração de projeto
  • Pagamento
  • Gerenciamento do fluxo de trabalho
  • Notificação
  • Colaboração e comércio

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos (SCM)

O gerenciamento da cadeia de suprimentos é um conjunto de métodos que são usados para proporcionar uma melhor integração e uma melhor gestão de todos os parâmetros da rede: transportes, estoques, custos, etc. Esses parâmetros estão presentes nos fornecedores, na sua própria empresa e finalmente nos clientes. A gestão adequada da rede permite uma produção otimizada para oferecer ao cliente final o produto certo, na quantidade certa. O objetivo é, obviamente, reduzir os custos ao longo da cadeia, tendo em conta as exigências do cliente – afinal, isso é qualidade: entregar o que o cliente quer, no preço e nas condições que ele espera.
A Gestão da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management – SCC) se constitui em uma estratégia ímpar e singular para obtenção de vantagem competitiva, pois, além de campo de estudo relativamente recente (primeiras pesquisas iniciadas no final da década de 50 com Forrester e seu estudo sobre o efeito chicote ao longo de toda a cadeia de abastecimento como reflexo das variações nas vendas para o comprador), também abrange ganhos a todas as empresas envolvidas em uma cadeia de suprimentos, se constituindo, portanto, não somente em esforço e ganhos unilaterais, mas sim em esforço e ganhos mútuos.
De forma a se adaptar e obter vantagem competitiva no campo da Gestão da Cadeia de Suprimentos, nos últimos anos, algumas organizações estão repensando suas fronteiras, mudando suas competências e/ou modificando a forma de relacionamento com seus fornecedores e distribuidores, alterando assim, a arquitetura de muitas cadeias de suprimento e dando a essa evolução características e conotações de uma verdadeira revolução.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

CRM e EAI


CRM (Customer Relationship Management) é a Gestão do Relacionamento com o Cliente. Seu objetivo principal é colocar o cliente no centro dos processos da empresa de modo a viabilizar aquele tipo de percepção que permite antecipar as necessidades atuais e potenciais do cliente.

Podemos dividir o CRM em três partes ou tipos:

A parte operacional; que visa os canais de relacionamento, mas exatamente a criação de canais de vendas.
A parte analítica; como o nome já diz é a análise dos dados e informações, de forma que os dados gerem um conhecimento voltado a criar negócios, a parte de inteligência do processo. Tem como objetivo identificar as necessidades dos clientes através do acompanhamento de seus hábitos.
Por último a parte colaborativa; onde o foco é a obtenção do valor do cliente, fundamentada em conhecimento e interação com o cliente.
Alguns autores citam o CRM também como uma estratégia de negócio, muito apoiado nos sistemas de informação.

Vantagens de uso de um CRM

  • Aumentar a taxa de fidelização da clientela (que custa 5 vezes menos do que conquistar novos)
  • Economizar tempo graças à automatização de certas tarefas (aumentar a produtividade)
  • Otimizar a colaboração entre os diversos serviços da empresa (comercial, marketing, serviço pós-venda)
  • Melhorar a reatividade em face de um problema específico (ex : diminuição dos volumes de venda)
  • Contribuir para vantagem competitiva da empresa
  • Aumentar os lucros da empresa (margem em cada cliente)

Desvantagens de uso de um CRM

  • Dificuldades para mudar a cultura atual da empresa;
  • Dificuldades em mudar os processos de negócios existentes;
  • Dificuldades em adaptar e atualizar os sistemas da empresa;
  • A existência de um baixo nível de envolvimento por parte da direção e administração, o que faz com que o tempo necessário para que as decisões de mudança estratégica sejam tomadas possa ser elevado
EAI

O termo EAI ou Enterprise Application Integration é novo mas sugere toda essa integração. É ainda, o termo formal que contempla a integração de aplicações corporativas e um conjunto de ferramentas e tecnologias. Como a dependência das corporações em relação à tecnologia têm crescido e se tornado mais complexa, a necessidade por um método de integração de aplicações em um único arsenal de processos de negócios tem sido a prioridade. Depois da criação de ilhas de negócio, usuários e dirigentes de grandes corporações têm demandado uma ponte que possa unir os diversos sistemas espalhados pelos departamentos das empresas. Eles estão demandando a unificação das aplicações. O crescimento do EAI , ou Enterprise Application Integration, permite o compartilhamento de processos e dados e vem atender a esta demanda.

Vantagens de um EAI

As principais vantagens dessa abordagem são seu baixo custo e seu perfil de baixo risco. Em razão de não fazermos nenhuma modificação ao código de aplicativos existente, não precisamos incorrer as despesas relacionadas ao desenvolvimento, teste e implementação de novas versões dos aplicativos.

Desvantagens de um EAI

As principais desvantagens dessa abordagem são a grande quantidade de bancos de dados e tabelas criadas, a necessidade de entender os dados que estão sendo movidos e as regras de negócios associadas.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

ERP

O ERP, ou, em sua tradução livre, Planejamento de Recursos Empresariais é um sistema de Informação utilizado em todos os níveis da organização. Ele é responsável por cuidar de todas as operações da empresa, desde o Faturamento até o balanço contábil, de Compras a fluxo de caixa, de apuração de impostos a Administração de Pessoal, de inventário de estoque às contas a receber, do ponto dos funcionários a controle do maquinário da fábrica, enfim, todo o trabalho administrativo e operacional feito numa empresa.

A Importância de impantar um ERP:

O ERP tem como objetivo organizar o trabalho numa empresa. Um ERP registra informações referentes a clientes, fornecedores, funcionários, produtos, vendas, compras, pagamento, impostos entre outras. A forma como estes registros se "conversam" faz parte do desenho de processos do ERP, é neste momento que o ERP tem a função de ser um integrador de processos com base nas regras de negócios e definições parametrizadas pela empresa.

Claro que o ERP faz muito mais pela empresa, ele mantém todos os dados registrados e com base nestes dados é possível trabalhamos informações mais abrangentes e refinadas, tais como; "Qual nosso produto mais vendido, Quem é o melhor cliente da empresa, Qual época do ano mais se vende determinado produto, Qual a margem do meu produto" com o registro correto dos dados temos informações importantes sobre o negócio, aumentando a competitividade no mercado.

Vantagens na implantação de um ERP:

  • Ajudar na comunicação interna;
  • Agilizar a execução de processos internos;
  • Diminuir a quantidade de processos internos;
  • Evitar erros humanos - em cálculos de tributos e pagamentos, por exemplo;
  • Ajudar na tomada de decisões;
  • Auxiliar na elaboração de estratégias operacionais;
  • Agilizar a obtenção de dados referentes a determinados cenários;
  • Diminuir o tempo de entrega do produto ou serviço ao cliente;
  • Ajudar a lidar com grandes volumes de informação;
  • Evitar trabalho duplicado;
  • Fazer com que a empresa se adapte melhor a mudanças no mercado e na legislação.

Desvantagens na implantação de um ERP:

  • Alto custo com customização e implementação;
  • Implementação demorada - uma solução de ERP não fica pronta da noite para o dia, como você já sabe;
  • Risco de prejuízo financeiro ou de desempenho com erros inesperados do sistema;
  • Possíveis problemas com suporte e manutenção caso o fornecedor do software seja vendido ou encerre suas atividades;
  • Dependência, que pode dificultar as atividades da empresa quando o sistema fica, por algum motivo, indisponível;
  • Adaptação e treinamento por parte de funcionários podem demorar mais tempo que o esperado;
  • Resistência ao novo, em caso de implementações ou atualizações;
  • O sistema pode exigir mudanças em determinados aspectos da cultura interna da empresa;
  • Pode-se perceber tardiamente que aquela solução não oferece a relação custo-benefício esperada;
  • Ao longo do tempo, atualizações e acréscimos de módulos podem tornar o sistema excessivamente complexo.
     
    Mercado mundial de ERPs

    SAP
    Oracle
    Microsoft
    Salesforce.com

terça-feira, 19 de julho de 2016

Tipos de sistemas de informação


Nível Estratégico: 

São os sistemas que estão no topo da pirâmide, conforme figura ao lado.


SIE (Sistemas de Informação Executiva): Fornecem informações para apoiar o planejamento estratégico da empresa, ajudando-a a obter um diferencial sobre seus concorrentes.
Os sistemas de informação executiva possuem funções dos sistemas de apoio a decisão e dos sistemas de informações gerenciais. Geralmente essas informações são disponibilizadas em um ambiente fácil e direto para que os executivos da empresa possam rapidamente obter uma informação.

O EIS normalmente é apresentado em um sistema gráfico de acordo com as preferências dos executivos da empresa. As informações apresentadas podem ser consolidadas em um banco de dados com informações de vários outros sistemas existentes na empresa, de tal forma que
a informação seja recuperada rapidamente.

Nível Gerencial:

SIG (Sistemas de Informação Gerenciais): Os sistemas de informações funcionais (SIG), oferecem informações na forma de relatórios aos gerentes de nível intermediário, como apoio no planejamento, na organização e no controle de operações. O termo SIG é ocasionalmente utilizado como um conceito abrangente para todos os sistemas de informação combinados. Um SIG produz principalmente três tipos de relatórios: rotina, ocasionais e exceção.

SAD (Sistemas de Apoio à Decisão): Esse sistema de informação fornece aos gerentes apoio interativo de informações durante o processo de tomada de decisão. Os sistemas de apoio à decisão utilizam:
  • Modelos analíticos.
  • Banco de dados especializados.
  • As apreciações do tomador de decisão.
  • Um processo de modelagem computadorizado para apoiar a tomada de decisão semi-estruturadas e não estruturadas por parte de cada gerente.

Nível de Conhecimento:

STC (Sistemas de Trabalhadores do Conhecimento): Sistemas capazes de criar novos conhecimentos à empresa. Atuam os Sistemas que auxiliam o processo de criação da informação.

Tipos de Aplicação:

  • Sistemas de Automação do Escritório;
  • Sistemas que usam simulação (realidade virtual);
  • Utilizado na elaboração de peças (desenho técnico);
  • Comunicação (videoconferências, etc.);
  • Agenda de compromissos e compartilhamento de documentos.

Nível Operacional:

SPT (Sistemas de Processamento de Transações): Sistemas administrativos básicos, que atendem o nível operacional. Características: primeiro os dados são coletados por pessoas ou sensores que são inseridos no computador por meio de algum dispositivo de entrada. Em seguida, o sistema processa os dados de acordo com o processamento em lote ou online.

Quando você paga por um item em uma loja o sistema registra a venda, reduz o estoque disponível em uma unidade, aumenta a posição do caixa da loja no valor que você pagou e aumenta a qualidade de vendas em uma unidade.